“I don’t care about my appearance, but I want people to see my soul and it comes out in these photographs better than in others.”1
A câmara fotográfica como caixa de ressonância. A luz e o som, viajando pelo tempo e pelo espaço, transportam a alma. Revoando, levam-na a pousar sobre a superfície sensível, que revela sucessivamente a sua “desmaterialidade”.
*Wunderkamera foi o nome que Strindberg deu à câmara fotográfica que construiu com o seu amigo Herman Anderson para realizar uma série de retratos e autorretratos psicológicos nos quais se pretendia captar, em tamanho real, algo da essência dos retratados.
1 August Strindberg, citado pelo amigo Gustaf Eisen (“Strindberg som fotograf,” Vecko-Journalen, Stockholm, 1920:14). In Hemmingson 1989b, 167.
The camera as a resonance box. Light and sound, travelling through time and space, transport the soul. Fluttering around, they make it land on the sensitive surface, that successively develops its “unmateriality”.
*Wunderkamera was the name Strindberg gave to the camera he built along with his friend Herman Anderson, to produce a series of psychologic portraits and self-portraits, in which they intended to capture, in life-sized images, some of the real essence of the portrayed.
1 August Strindberg, cited by his friend Gustaf Eisen (“Strindberg som fotograf,” Vecko-Journalen, Stockholm, 1920:14). In Hemmingson 1989b, 167.